19 de outubro de 2007

Quase poema




Bambus da mata do Ginásio Anchieta, em Silvânia.
E amanhã lá estarei







Talvez só com pés para pairar
sobre a presença em que respiras
Talvez por isso indagues
por ruídos bem antes esquecidos
Aí amastes no primeiro dia

Depois só a conspiração
Não deixar que virasse só reparos
Apagar se muito fogo estalava
Se muitos gritos assumiam a farsa
cuidavas de vir o repouso às alas
O castelo não é só do desvario

Não permitir só primavera só solstício
Afundar-se quando algo se afoga
Dar os instante de folga
se a roda mói e mói contínua
E acharás outro pouco de rosa
se emurchece a rosa do primeiro dia

Há o primeiro dia de cardume
e languidez perfumada sobre os ossos
Para que não falte ar aos limões e às rosas
há depois os demais dias de lutares

Um comentário:

  1. Passei para uma visita e para deixar um abraço ao amigo. Parabéns pelo Blog!
    Abraço

    ResponderExcluir

Salomão Sousa sente-se honrado com a visita e o comentário

A chave de ouro de Fernanda Cruz

Eu falaria sobre todas as nuvens, sobre todos os poetas, sobre todos os gravetos, da utilidade e da inutilidade de tudo que podemos enxergar...