👐 👐👐 Saúdo todos os familiares, amigos,
escribas de todo o País. Desejo Boas Festas e um 2024 cordato, produtivo,
enriquecedor para todos nós, em cultura e em Paz.👐👐👐
Aproxima-se o período das festas
de fim de Ano e acumulam-se os compromissos. Não conseguimos participar de
todas elas, sobretudo pelo cansaço e também as revisões de saúde em família,
que me impediram de estar presente em muitos momentos. Aproveitamos para
prestar contas de nossas atividades literária no correr do ano de 2023, na
esperança de sermos mais produtivos em 2024. Não conseguimos publicar nenhum
livro, mas vários estão prontos e, logo no primeiro semestre de 2024, espero
lançar um de poesia e um de crítica. Li e reli muito, escrevi poesia, resenhas
e artigos. Tenho procurado participar com espontaneidade amiga e com direito à
crítica, pois o meu espírito goiano é mais contestador. Mas geralmente nosso
comparecimento serve mais como claquete, pois a troca nem sempre é espontânea,
ou talvez exijamos demais. Mas as saíras desejam entrar por nossa porta.
Só participando, compreendendo e produzindo
deixamos nossa contribuição. Gostaríamos de ter participado mais, de ter
produzido mais, de ter sido mais crítico e receptivo. Não consegui ir a
Goiânia, onde centenas de atividades literárias importantes foram realizadas.
Com essa minha ausência, não tenho sido lembrado na hora do registro dos
autores da história da Literatura Goiana. Quem não aparece não é lembrado –
sabemos. Sequer conseguimos participar da reunião de fim de ano da ALAHS, nossa
querida academia de Silvânia (GO), minha terra mater.
Me aguardem. Nalgum momento, comparecerei.
👐 12.12 – Comparecemos
às comemorações do 15º aniversário da Biblioteca Nacional de Brasília, com
homenagens aos amigos Antonio é 9.12 – Compareci
ao encerramento das atividades de 2023 da Associação Nacional de Escritores,
oportunidade em que Luis César Costa proferiu palestra sobre Manoel de Barros,
com leitura de vários poemas do nosso poeta que nos deixou em 13 de novembro
deste ano.
👐12.12 - Recebi exemplares da revista nº 2 da Academia Mundial de Letras da Humanidade que traz o meu pequeno artigo A desconstrução pela alteridade, em que destaco a importância da alteridade para a construção do processo democrático.
👐 2.12 – Comparecemos
à livraria Sebinho para o lançamento da
edição do nº 10 da Revista da Academia de Letras do Brasil, com encontro
produtivo e de efusiva alegria com os confrades da academia.
👐 29.11 –
Lançamento do livro Pedras encastoadas, do poeta Marcos Freitas, com
apresentação de nossa autoria. Oportunidade de encontro com grandes amigos:
Kori Bolívia, Flávio Kothe, Anderson Braga Horta, Roberto Nogueira, Francisco
Kac, Wélcio de Toledo. A íntegra da apresentação do livro se encontra em meu blog. https://safraquebrada.blogspot.com/2023/11/devaneios-do-poeta-viajante.html?fbclid=IwAR3ISEcouj8NXKrExe4mBPpcHM18-VR9WPOWCw0At5z9wgxyXnLsRTnk0NM
👐 28.11 –
Lançamento do livro A geometria flutuante das águas, do amigo José
Carlos Peliano. Não pude comparecer, mas o meu filho Carlos Alberto me
representou no lançamento, pois não pude sair de casa nesta data. O livro, que
é apresentado por Anderson Braga Horta, reúne dois títulos premiados: Tetraedro
e Águas emendadas. Ambas trazem a lírica inconfundível do autor, que é
intelectual da máxima representatividade da literatura do Distrito Federal.
👐 27.11 – Farei
apenas uma referência de meus três comparecimentos à Feira do Livro: de meu
encontro com a poeta e fotógrafa Flora Benitez. Trocamos livros. Pessoa de uma energia humana
sem par, energia esta que transfere para seu trabalho artístico. Ela sempre
participou da vida cultural de Brasília, seja através do Celeiro Cultural ou do
Coletivo de Poetas. Seu livro "Ata-me" traz esse humanismo, a sua
forma de olhar o mundo, com gestação espontânea de metáforas líricas, de quem
gosta de imaginar, de integrar-se. Amo pessoas espontâneas como Flora Benittez,
que se transferem para ambiente para criação de harmonia.
👐 11.11 – Saiu a edição do nº 10 da Revista da
Academia de Letras do Brasil, com dois artigos de minha autoria: 1) As
flores de uma irada sabedoria, que trata do livro Sob os olhos do Ocidente,
de Joseph Conrad, 2) A experiência da poesia de Alexandre
Pilati, que aborda a poesia desse poeta brasiliense. O material
contido em Tangente de cobre enobrece a poesia deste início de Século
XXI pelo que expõe, questiona e tangencia. Como conhecedor da poesia
drummondiana, com a experiência do seu tempo e das trilhas da poesia, Pilati
consegue emular temas contemporâneos e dilatar a composição sem arrogância ou
perda de foco. Não há um poema na forma de advertência ou carta endereçada a um
outro. Tão drummondiano que põe o boi para sambar. Enfim, Alexandre Pilati
consegue cumprir a proposta de dialogar com o seu tempo, eliminar a crise que o
acomete e subverte a construção de seus poemas. Não há crise no corpus
da escrita de Pilati – pelo menos é o que se pode apurar pela leitura de seu
livro. A poesia cumpre o efeito sanitário de apresentar um tempo sadio como o
álcool gel que tangencia a superfície e faz a assepsia para que o homem possa
transitar livre de contaminação.
👐 1º.12 – O amigo Antonio Miranda publicou o meu ensaio “A compreensão da
poesia” como editorial de seu portal de “poesiaiberoamericana”. Ilustro o
ensaio com poesias de Goethe, Eugênio Montale, Valdivino Braz, Delermando
Vieira . É um ensaio que eu imaginei por bastante tempo. http://www.antoniomiranda.com.br/.../A%20compreensAo%20da...
👐 20.10 – Por ocasião da comemoração do Dia do
Poeta, o site Brasil Escola divulgou matéria sobre a Poesia Brasileira,
com a inclusão de meu nome numa lista de 30 poetas “mais renomados poetas brasileiros e um breve comentário sobre
cada um”. Senti-me honradíssimo
como se tivesse merecido um grande prêmio.
👐 20.10 – Compareci
à cerimônia de entrega de medalhas da Olimpíada de Matemática do Distrito
Federal, quando minha neta Lyra Andrade Fritas de Sousa recebeu medalha.
👐 19.10 –
Compareci à Associação Nacional de Escritores para a quinta-literária com o
diplomata Lauro Moreira, que abordou o tema “Marli de Oliveira: poeta apenas de
poetas?”, acompanhada de recital de poemas da homenageada. Foi uma apresentação
linear, com certo pedantismo. Lauro Moreira falou baixo, tornando ininteligível
certas palavras, pois tinha pressa em esgotar o excesso de material escolhido
para a apresentação. Ele foi o primeiro marido de Marli de Oliveira, que casou-se
em seguida com João Cabral de Melo Netto.
👐 12.10 –
A escritora Cássia Fernandes, que escreve crônicas para o jornal O Popular,
de Goiânia, postou no Facebook um vídeo com leitura de meu poema “A Segunda
biografia da borboleta”. Trata-se de uma das melhores apresentações de meus
poetas, junto com as de José Inácio Vieira de Melo e do ator Antônio Moura.
👐 9.10 –
Compareci ao Beirute para o lançamento do livro Diminutos, o novo livro
de poemas de Angélica Torres, que levou 13 anos para ser publicado. Diz a
autora: “Estava pronto em 2010 e desde então foi só crescendo em quantidade de
haicais, enquanto não se abriam as portas para o projeto se concretizar.
👐 26.09 –
Novamente no Beirute para o lançamento de quatro livros do amigo Flávio Kothe.
Há muito tempo não conversávamos tão longamente. Estávamos lúcidos e serenos,
haurindo a vida com satisfação pela riqueza de pensar e de ter amigos.
👐 25.09 –
Voltei ao Beirute para o lançamento de Sol ridente, oitavo do amigo
Pietro Costa, que, em suas próprias palavras, reúne poemas bilíngues
(português-espanhol), intrépidos e agradáveis, com versos esbraseantes que
trazem a potência do sorriso, do amor e da introspecção, fazendo descortinar
novos horizontes de sentir, sonhar e viver.
👐 21.09 –
Fui à UnB para uma reunião com Augusto Niemar e Sóter, mas a reunião,
desastradamente, não se realizou. Valeu a longa conversa com o amigo Niemar, já
que somos goianos, nos entendemos nos costumes e na cultura, bem como na
admiração pela poesia do poeta José Godoy Garcia. Valeu ainda a visita à Feira
do Livro que estava sendo promovida pela própria universidade (UnB). Ótimas
conversas com estudantes, que estão sempre antenados na cultura, demonstrando
que o mundo sempre se remoça pelos moços.
👐 17.09 – Reunião familiar para comemoração dos
meus 71 anos. Me diverti muito com a pequena sobrinha Manu, que fez uma farra
danada ao fazer a leitura de uma estrofe do poema "Há Cadáveres", do
argentino Nestor Perlongher. O poema é quase incompreensível em suas mais de 60
estrofes. Sensacional a frase da Manu, dizendo que se as pessoas atiram
"há cadáveres ", que é o verso que termina todas as estrofes. E por
que as autoridades não entendem essa premissa básica do direito a armas? Lindas
as apresentações da neta Maria Clara Silva de Sousa junto com Lucas
Martelletti, com a música “Tocando em frente”, e o canto lírico da amiga Marta
Teixeira. Os primeiros cumprimentos que recebi pelo aniversário foi do amigo
Pietro Costa. Representemos com galhardia e responsabilidade nossos papeis. São
palavras dele: “Que nas primícias de cada amanhecer, o sopro divino possa lhe
renovar o ânimo, revitalizar seus propósitos e clarear a sua percepção, de modo
a usufruir da experiência profunda da vida, em toda a sua poesia, e que jamais
se perca da sua invulgar identidade e vocação. Colaciono, no fecho, para
propiciar alguma reflexão, os argutos dizeres de William Shakespeare:
"O mundo inteiro é um palco
E todos os homens e mulheres
não passam de meros atores
Eles entram e saem de cena
E cada um no seu tempo
representa diversos papéis."
👐 16.09 – Lançamento do livro "Poesia
Marginal, política e cidade: o percurso poético na construção da identidade
cultural em Brasília", do poeta Wélcio de Toledo. O livro traz um percurso
poético da construção da identidade cultural de Brasília, com abordagem da
poesia da localidade, centrada sobretudo na poesia marginal. Não pude
comparecer ao evento do lançamento, mas estou honrado de ser contemplado no
livro com citação sobre a obra de José Godoy Garcia.
👐 12.09 – Compareci ao lançamento do livro Sangradas
escrituras, de Reynaldo Jardim, que aconteceu na Livraria Travessa.
Trata-se de uma reedição, pois o livro lançado em 2009, que reúne toda a obra
do poeta, encontrava-se esgotada. Eu tenho a primeira edição, mas adquiri a
segunda edição, que, diga-se de passagem, está perfeita. A família está de
parabéns pela dedicação à memória e à obra desse intelectual que tanto
contribuiu com a poesia e o jornalismo brasileiros.
👐 11.09 – Foi publicado na Amazon o livro
digital Bomba, vergonha e guerra, de Joel Cavalcante, que tive a honra de
fazer a apresentação. Dono de uma obra vastíssima, constituída de peças
de teatro, livros infantis, contos eróticos, monólogos, milhares de poemas,
Joel Cavalcante – que aciona em si mesmo a máquina de fotografar sonhos – deixa
nesse livro Bomba vergonha e guerra o seu canto em defesa do mundo de
amanhã, das crianças que não são responsáveis pelas mazelas atuais, mas que
precisam de um destino para combatê-las e, assim, poder recuperar − no futuro
que lhes pertence − a escada de Jacó. Escrever serve para reagrupar as partes
esfaceladas da realidade, reagrupar encontros que não se perderam, pois podem ser sempre remontados pela admiração da memória. Serve para buscar, para compreender, levar ao outro o que somos.
Sempre erramos quando escrevemos para entregar ao outro o que queremos. Mas sempre acertamos quando somos sinceros na escrita para expormos o que vemos, o que
sentimos com nosso desejo de ser justo com o caminho que todos trilham. Não escrevemos para
imposição de barreiras, mas para desvendamento, iluminação de espaços escuros, onde ainda não chegou compreensão daquilo que deve ser almejado e
obtido.
Escrevemos para nos tornarmos discerníveis. Do reagrupamento
emerge o monstro que irá confrontar o conforto. Mas não há ordem que nos
satisfaça, por isso a escrita está sempre tentando reorganizar o mundo de forma
a aflorar a esperança. Para essa existência da esperança da criação de
realidades possíveis, temos de manter a constância do desejo com a teimosia do
imaginário que torna tudo factível. Desejo de estar junto, de desfrutar dos
espaços. E a ocupação do mundo não tem nenhum significado se não for
partilhada. Escrever para reencontro de irmãos gêmeos, fibrilados pela
esperança. Encontro essa missão na poesia de Joel Cavalcante. Corajosa,
gritante, reivindicante. Dura na palavra de denúncia.
👐27.8 – Divulgado no Youtube documentário
sobre o Mexidão Cultural, evento do Condomínio Verde sob a coordenação do poeta
Marcos Freitas. Participamos em dois momentos do vídeo. Sem sombra
de dúvida, o evento mais importante do DF produzido pela comunidade. Um evento
de interatividade e criatividade. Sempre me orgulho de ter oportunidade de
participar. As comunidades de todos os municípios brasileiros poderiam criar
seus mexidões para incentivo à cultura e às trocas sociais.
👐 27.8 – Compareci
novamente ao Beirute para mais poesia. Desta feita para o lançamento da amiga Váldima Fogaça , com seu livro Que eu leve poesia!
Poesia rica de vida, de prazer de estar com a natureza e de existir. O mundo
precisa da poesia espontânea, viva, animada, sem rancor. E Váldima carrega esse
dom e, com ele, enriquece o mundo de humanismo.
👐 22.8 – Compareci
ao Beirute para o lançamento da antologia organizada pela Semim Edicoes sobre a Poesia Marginal em Brasília, Dos 70
aos 70. Poetariado numa zoada danada!!! Integrantes da antologia: Nicolas Behr,
Noélia Ribeiro, Vicente Sá, Francisco K, Vicente Sá, Sóter (organizador e
editor), Angélica Torres Lima, José Carlos Vieira. Estavam lá Liga Tripa,
conversa longa com Antônol Carlos Queiroz.
👐 11.8 – Produzi
um pequeno artigo a partir da poesia de Alexandre Pilati , com pequena passagem pelo último livro de Djami Sezostre. A intenção é divulgar os bons poetas e
questionar a poesia de nosso tempo. Gratidão ao poeta João Carlos Taveira pelo auxílio na organização final do texto. O material contido em Tangente de cobre enobrece a poesia deste início de Século XXI pelo que expõe e questiona. Como conhecedor da poesia drummondiana, com
a experiência do seu tempo e
das trilhas da poesia, Pilati consegue emular temas contemporâneos e dilatar a composição sem arrogância ou perda de foco. Não há um
poema na forma de advertência ou carta endereçada a um outro. Tão drummondiano que põe o boi para sambar. Enfim, Alexandre Pilati consegue
cumprir a proposta de dialogar com o seu tempo, eliminar a crise que o acomete
e subverte a construção de seus poemas. Não há crise no corpus da escrita de Pilati
– pelo menos é o que se pode apurar pela leitura de seu
livro. A poesia cumpre o efeito sanitário de apresentar um tempo sadio como o álcool gel que faz a assepsia para que o
homem possa transitar livre de contaminação.
👐 15.8 - Publiquei
em meu blog o texto "O Homem e o Poeta Antonio Carlos Antônio Carlos Queiroz", pela oportunidade do lançamento do
livro de poemas poemas e próesias, que reúne
quase duas centenas de poesia, recheadas de clareza, profundo conhecimento e de
experiência da realidade, da política e da cultura antiga.
👐 10.8 - Em dia
de perda para a cultura de Brasília, com o falecimento de Dad Squarisi, que foi
minha professora no 2° Grau, compareci ao Beirute para encontro de poesia com José Sóter, Francisco Perna Filho, Alexandre Pilati, José Carlos Vieira, Nara Fontes, o Chiquinho dos livros, a Luiza Fariello, da
nova safra dos autores brasilienses. Vou retomar a frequência aos eventos. A
Dad certamente esteve presente.
👐 2.8 – Subiu para o Youtube, nesta data, a
entrevista que concedi ao podcast República Popular das Letras, de Antonio
Carlos Queiroz. https://youtu.be/iqCIg2q9XWg?feature=shared
👐 2.8 – Retornei ao Sindicado de Escritores
para regravar a entrevista concedida a Antonio Carlos Queiroz para o programa
República Popular das Letras, pois a anterior foi destruída por um vírus.
Voltamos a falar sobre três temas: a) minha trajetória de vida e experiência
literária; b) a importância da poesia de José Godoy Garcia) e c) rápidas
observações sobre a poesia de Brasília.
👐 2.8 – Visitei o amigo Antonio Miranda, que
aniversaria no dia 5.8. Ele me presenteou com o livro “Celebrando com poesia os
83 anos do autor”, onde dedica poemas aos seus principais amigos, tais como
Elmira Semeão, Salomão Sousa (euzinho), Gilberto Mendonça Teles, Antonio Carlos
Secchin Luis Alberto Machado, Victor Alegria, Elga Pérez-Laborde, Hilda Lontra
e Zenilton Gayoso. O livro traz uma apresentação enxuta de autoria de Ricardo
Rodrigues sobre a trajetória de Antonio Miranda.
👐 28.7 – Compareci ao velório da amiga Cláudia
Gomes, que trabalhou quase 30 anos na editora Thesaurus (pool de encontros de
escritores). Além de participar do design dos livros, ela convivia
fraternalmente com os autores.
👐 28.7 – Compareci ao espaço Colabora, na 507
Sul, Avenida W-3 de Brasília, para o lançamento do livro de Fios macos
metálicos, do amigo José Roberto, que inclui aforismos e poemas que
questionam o destino com valorização das experiências desfigurantes das
vanguardas. Sem coragem de estilhaçar as memórias não há construção poética.
Então eu preciso exatamente agora
Daquela gaveta para essas memórias
Assar o ontem na grelha do tempo
Um baralho argentino
O velho tarot argelino
Meu chá verde; um pequeno sino
E o lado oculto da tua esfera maçã
👐 25.7 – Agradeço
à Academia de Letras de Brasília (ACLEB) a homenagem que me prestou pela
passagem do Dia do Escritor (25.7), ato que muito acrescenta à minha carreira
de escritor. Foi veiculado banner nas redes sociais com meu nome ao lado de
João Almino, Nicholas Behr e de Maria de Lourdes Borges. O texto do banner diz
que “Salomão Sousa é popular pela lírica e reflexiva”.
👐 25.7 – Compareci ao Sindicado de Escritores
para conceder entrevista a Antonio Carlos Queiroz para o programa República
Popular das Letras. Antes da entrevista,
circulei pelo Setor de Imprensa, oportunidade em que presenciei mazelas locais:
cacos de vidro de uma batida abandonados no meio da calçada, uma boca de lobo
aberta na passagem de pedestres, uma fedentina de fezes em frente à Imprensa
Nacional (deve ser banheiro aberto das pessoas em condição de rua, sendo que um
deles vociferou impropérios em minha direção, pois não dei trelas a ele).
Salvou-me a vigília de um D. Quixote que foi instalado no teto de prédio local
e dois bem-te-vis que insistiam em não me liberar a passagem. Kori Bolivia
gostaria de ver fotos dos bem-te-vis, mas eles foram mais rápidos do que o
transeunte, que não conseguiu posicionar a câmera a tempo de fotografá-los.
👐 25.7 – Terminei nesta data a leitura da biografia de Doistoievski, de Joseph
Frank. São três mil páginas de profunda análise da vida de Dostoievski, de sua
obra e das condições sociopolíticas da Rússia no final do Século XIX, bem como
a efervescência jornalística e das correntes de pensamento em que Dostoievski
estava metido. São cansativos os capítulos dedicados ao resumo das obras. Como
eu tinha lido recentemente "Os Irmãos Karamazov", acabei lendo
superficialmente a parte relativa ao resumo desse romance. Mas revisitei a vida
de Dostoievski com muita emoção. A sua permanência na Sibéria por 10 anos, 4
como preso carregando grilhões de 5 quilos de ferro e 6 como soldado forçado do
exército russo. As suas eternas dívidas, o eterno embate com o pensamento da
época, inclusive perigosa interpretação da condição dos judeus presentes na
Rússia e na Alemanha. Mas só confirma: construiu uma obra que ombreia com os
grandes autores universais, tais como Dante e Cervantes. É um patrimônio
construído com muito sofrimento pessoal. Quem for encarar a coleção, vá sabendo
que é uma leitura pesada na maioria das passagens.
👐 28.6 – Participei da reunião da Academia de Letras do Brasil
destinada à apresentação dos novos sócios: Ruy Espinheira Filho , João de Jesus Paes Loureiro, José Alberto
Wenzel e Ester Abreu Vieira.
👐 16.6 – Participei da reunião da Academia de Letras do
Brasil destinada à apresentação dos novos sócios. Ruy
Espinheira Filho ,
João de Jesus Paes Loureiro, José Alberto Wenzel e Ester Abreu Vieira.
👐16.6 – Compareci no café-livraria Paradeiro
para o lançamento do livro de poemas A casa da poesia no mundo assustado,
da amiga Stela Maris Rezende. Estranhei que a livraria tenha aumentado o preço
de capa do livro em relação do tabelamento da editora. O preço dos livros já
estão tão exorbitantes e ainda tomam uma decisão dessas, de acinte ao
consumidor.
👐28.3 – Foi disponibilizada para venda no site
da Editora Laranja Original ou em livrarias como Travessa e Amazon a antologia
de poesia Contraste da América: Antologia de Poesia Brasileira, um livro
com 41 poetas vivos, latinos de língua portuguesa, a miscigenagem em estado de
utopia, organizada por Djami Sezostre. Uma honra participar de um livro que reúne
importantes nomes da nova poesia brasileira. Mais informações no site da
editora. Integram a antologia os poetas Ademir Demarchi, Aidenor Aires, Anelito
de Oliveira, Antonio Miranda, Bianka de Andrade Silva, Bruna Kalil Othero,
Camila Ribeiro, Celso de Alencar, Claudio Willer, Cristiane Grando, Daniel
Osiecki, Demetrios Galvão, Diego Vinhas, Edson Cruz, Eduardo Lacerda, Felipe
Teodoro, Floriano Martins, Francesco Napoli, Gabriel Kolyniak, Geruza Zelnys,
Helena Soares, Jairo Pereira, Júlia Vita, Lou Albergaria, Lucas Guimaraens,
Lucas Viriato, Lúcio Autran, Luiz de Aquino, Luiz Edmundo Alves, Marcelo Ariel,
Marco Aurélio de Souza, Micheliny Verunschk, Miguel Jubé, Reynaldo Bessa,
Salomão Sousa, Seraphim Pietroforte, Tarso de Melo, Vanderley Mendonça, Vera
Casa Nova, Vinícius Lima, Waldo Motta.
👐10.3 – Deixei de participar dos lançamentos
da antologia do Coletivo de Poetas por discordar do texto do organizador
inserido na mesma. Produzi um manifesto a propósito da antologia Brasilidade,
produzida em regime de financiamento coletivo pelo coordenador do COLETIVO DE
POETAS, no qual manifesto inconformismo com o miniensaio do organizador
introduzido na obra sem ter sido submetido aos financiadores. “O miniensaio não
tem ordem, traz verbetes jogados ao acaso, com conteúdo que em nada interessa
ao tema do livro (de ditadores, sobre inflação, Novacap, Janis Joplin, Bob
Dylan), dando a impressão que foram sacados de um arquivo pessoal ao acaso, só
para o autor pôr em relevância a sua memória pessoal. Não me ocorre em momento
algum que Brasília tenha albergado algum artista por nome de Figueiredo e ou de
Newton Cruz. Só contribuímos para a sanidade com o esquecimento. Essas figuras
não podem andar emparelhadas com a poesia.” Temos a maior admiração pelo
cineasta Vladimir Carvalho, mas nada justifica que ele seja contemplado com
quase dez páginas do miniensaio numa antologia custeada pelos próprios poetas.
Uma descortesia do organizador, que aproveitou a obra para fazer homenagens
pessoais, que sequer têm justificativa para inclusão na proposta do livro.
👐9.3 – Participei da Assembleia Geral
Extraordinária da Associação Nacional de Escritores destinada a aprovar a
alteração do Estatuto da instituição.
👐3.2 - Produzi uma nota sobre o livro
"Até minha terapeuta sente falta de você", da poeta Elisa Marques. São poemas minimalistas, com mensagens
diretas, questionando a perda, o esvair do que foi: "os pedaços de ti que achei que
nunca/me deixariam". Mas há permanência no amor? Remete-nos a Nagisa Oshima, no filme "O império da
paixão", que discute o quão destrutivo
é a permanência da pulsão amorosa (sexual). Deixo para autoridades apropriadas
a discussão da questão mulher lésbica e LGBTQIA+, conforme expresso na ficha
catalográfica.
👐 3.2 - Reli pela terceira vez "Coração
nas trevas", de Joseph Conrad, e revi o filme Apocalipse Now, de
Copola, baseado livremente nesse livre.
👐23.2 - Terminei a leitura do livro "1000
anos de alegrias e de tristezas", livro de memórias de Ai Weiwei. Ontem
faltou luz em meu bairro. Eu poderia dizer que escrevi um poema em razão da
falta de luz ou de um pensamento de Ai Weiwei: "Quando a autoridade
determina o sentido, o pensamento independente não existe, e tudo é extensão do
discurso de poder."
👐 20.1 - Leonardo de Magalhaens, de Belo Horizonte, em seu canal Literatura
Agora, ao apresentar livros de poesia, lê um poema meu que foi incluído pelo
poeta Rogério Salgado na antologia Cena Poética nº 8.
https://www.youtube.com/watch?v=r9lTpEK5w2s
👐9.1 - A Casa do Poeta Peruano me convidou
para me reunir num vídeo a poetas de vários países da Latinoamérica e de seu
país para expressar solidariedade ao povo daquele país pelo momento polcaítico
grave que vive. Assistam o vídeo e deixem o incentivo à Paz e à Democracia.
youtube.com/watch?app=desktop&v=e5aR41Kd4bg&feature=youtu.be&fbclid=IwAR3bCrNB8ZgeQXpRF1_orSue6UMWOIeZlTuYRUk3pIQ3wrmwBPAZrnREU0o
👐19.1 – Participei da segunda reunião da Academia
de Letras do Brasil, destinada à eleição de novos membros. Foram eleitos:
1 – Cadeira VII – Patrono: Lima
Barreto; Candidato inscrito: José Alberto Wenzel;
2 – Cadeira IX – Patrono: Da Costa
e Silva; Candidato inscrito: Antônio Lisboa Carvalho de Miranda;
3 – Cadeira XVIII – Patrono:
Cassiano Ricardo; Candidato inscrito: Anderson Olivieri Mendes;
4 – Cadeira XX – Patrono: Cornélio
Pena; Candidato inscrito: Ruy Espinheira Filho;
5 – Cadeira XXIII – Patrono: José
Lins do Rego; Candidata inscrita: Ester Abreu Vieira de Oliveira;
6 – Cadeira XXV – Patrono: Emílio
Moura; Candidato inscrito: João de Jesus Paes Loureiro;
7 – Cadeira XXIX – Patrono: M.
Cavalcanti Proença; Candidata inscrita: Luiza Leite Bruno Lobo.
Na categoria de membros
correspondentes estrangeiros:
1 – Cadeira I; Candidato inscrito:
Abhay Kumar (Índia);
2 – Cadeira II; Candidato
inscrito: Indran Amirthanayagam (Sri Lanka/EUA);
3 – Cadeira III; Alfredo Pérez
Alencart (Peru/Espanha);
👐15.1 - Produzi um pequeno texto (A
desconstrução pela alteridade) para destacar a importância da alteridade para a
construção do processo democrático. O tema aflorou dos recentes acontecimentos
terroristas, depois de uma troca de mensagens com a poeta Kamilly Barros. Agradeço a Kamilly a permissão para a
inserção de seus comentários em meu texto. Isso já é alteridade. O texto está
em meu blog, conforme link abaixo.
https://safraquebrada.blogspot.com/2023/01/a-desconstrucao-pela-alteridade.html?spref=fb&fbclid=IwAR0abnBc7ApHK8p20BGwBA6gHfudcQ1u-XeeaX_ec04zfrnmK0pa3kdd3tI
👐14.1 – “Jornal Cidade”, de Uruaçu (GO),
publica meu poema “A disputa”. Editor-Geral: Jota Marcelo.
https://jotacidade.com/coluna/cultura-educacao/?fbclid=IwAR2Q-yhKuSxy08NmmI0oHH-QRfCcmUDO4ynBFQC_gNsRin0db1sN52daNDQ
👐12.1 - Assisti ao filme “Bom trabalho”, que
está nessa caixa Diversidade, que foi incluído entre os grandes filmes mundo da
revista Sight and Sound. E este filme não está em streaming no Brasil, só mesmo
no catálogo da Versátil. Um filme bem poético, que traz fotografia impecável,
sobre o cotidiano militar de um grupo da Legião Estrangeira. Gosto de filmes reflexivos,
com paisagens vazias, onde reside a poeticidade do mundo. Prato cheio para quem
quer fugir um pouco de Hollywood.
https://safraquebrada.blogspot.com/2023/01/a-desconstrucao-pela-alteridade.html?spref=fb&fbclid=IwAR0abnBc7ApHK8p20BGwBA6gHfudcQ1u-XeeaX_ec04zfrnmK0pa3kdd3tI
👐 08.1 – Publiquei em meu blog o artigo O
envenenamento político da nacionalidade.
https://safraquebrada.blogspot.com/2023/01/o-envenenamento-politico-da.html?fbclid=IwAR0OdusMG99TQJeLpY2BeR6RhPMma4CNrhfmTUkDWmF9sPbeIbBVItcZkRs
👐 4.4 – Participei do ciclo de lives realizada
pela amiga Noélia Ribeiro, com Reynaldo Damazio e Iracema Ribeiro, para leitura
de poemas e manifestação sobre o ato de escrutira poética. A live está
disponível no canal da Noélia Ribeiro.
👐 20,5 – Participei da Maratona de Poesia,
iniciativa do Sindicato dos Escritores do DF (Sindescritores), em parceria com
o Instituto Fazer o Bem e com o Museu de Arte de Brasília, em homenagem a
Anderson Braga horta. Durante 24 horas, poetas da cidade apresentaram poemas
autorais ou não, com participação aberta à comunidade. A ação contou com o
apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (SECEC). A
apresentação está disponível no youtube.
👐 20.5 – Participei da 9ª edição do Mexidão
Cultural do Condomínio Verde, com organização de Marcos Freitas, com os
seguintes poetas convidados: Adão Paulo Oliveira, Adeilton Lima, Ana Rossi,
André Giusti, Angélica Torres Lima, Antonio Miranda, Cillas Amaral, Edelson
Nagues, Edmilson Figueiredo, Eliane de Sá, Ferdinand Bezerra, Flávio R. Kothe,
Flora Benittez, Ismar Lemes, Jorge Amâncio, José Edson dos Santos, José Garcia
Caianno, José Roberto da Silva, Kori Bolivia, Luis Turiba, Luiz Felipe Vitelli,
Marcelo Porlan, Marcos Fabrício, Marcos Freitas, Mardson Soares, Menezes y
Morais, Nicolas Behr, Noélia Ribeiro, Nonato Véras, Osmar Coelho, Paulo
Varadero, Raphael Mendes, Reginaldo Gontijo, Roberto Medina, Rossini Neto,
Salomão Sousa, Sóter, Vanderlei Costa, Vanessa Trajano, Vicente Sá, Wélcio de
Toledo e Yonaré Flávio. Foi publicada uma antologia digital com os poetas
convidados, que se encontra disponível na Amazon.
👐 11.6 – Recebi o exemplar do nº 9 da Revista
da Academia de Letras do Brasil, que traz o meu artigo O envenenamento da
política nacional.