10 de dezembro de 2024

Atividades 2024

Divulgo o meu diário de minhas atividades culturais em 2014. Daqui para o fim de dezembro já começam os festejos de fim de ano e acredito que haverá redução dos eventos culturais. Não consegui participar da confraternização promovida pela Associação Nacional de Escritores. Não pude comparecer a muitos outros eventos. E lamento que as pessoas envolvidas com a cultura de Brasília, principalmente o Governo do Distrito Federal, não tenham se empenhado na realização da Feira do Livro. Precisamos de feiras de livros para criação do hábito de leitura. E lamento, igualmente, que a Secretaria de Educação do DF não tenhm cuidado para que todas as escolas tenham bibliotecas e que estas permaneçam abertas. Geralmente faltam espaços e até mesmo funcionários para que elas funcionem. Temos de participar mais para que a leitura seja uma recorrente nas escolas e nos lares brasileiros. Só assim teremos uma sociedade livre, com bom comportamento, pois só assim seremos mais íntegros e sábios.

3.12 – Compareci ao Bar Beirute para o lançamento do livro Poemas ao vento, da poeta e cineasta Maria Maia. Livro corajoso, sem titulação, com abolição de vogais em algumas palavras como marca de um tempo de disseminação de mensagens. Já que não sabemos o que será, aventuremos. Temos a Maria e é só abolirmos o {r} e temos a Maria Maia.
1.12 - Compareci à Feira Motim, instalada no Museu da República. Gosto de sentir o que a juventude criativa anda fazendo. Coisa extraordinária. Livros, gravuras, HQ, dirigindo editoras - um mundo totalmente sadio e novo. Coisa genial!!
27.11 – Compareci à livraria Sebinho para o lançamento do livro Diálogos do Ócio, do jornalista Bosco Martins, sobre a vida e a obra do poeta Manoel de Barros. O evento foi divulgado em vários sites com citação de nossa presença, apresar da grafia errada de meu nome (O Progresso, A crítica, Jornal de Brasília).
25.11 – Compareci à livraria Sebinho para o lançamento do livro Anderson Braga Horta e a Metafísica de Orfeu organizado pelo poeta e amigo Márcio Catunda. O livro integra a série e eventos em comemoração dos 90 anos do poeta Anderson Braga Horta. Além de nosso artigo e do organizador, contribuíram com artigos para os livros os autores Napoleão Valadares, Kori Bolívia, Edmilson Caminha e Flávio Kothe. Noite notabilíssima, de total integração entre autores e convidados. Rara noite.
21.11 – Compareci à Biblioteca Nacional de Brasília (Biblioteca Leonel Brizola) para participar do "Sarau Pedra 90", oportunidade em que quarenta poetas homenagearam Anderson Braga Horta, pelos seus 90 anos de idade e 74 de Poesia, lendo poemas de autoria do homenageado. O evento foi pensado e organizado pelo Sóter, com auxílio de Márcio Catunda, que disse nas redes sociais: “Foi uma linda festa, em que presenciamos o reconhecimento de um número significativo de escritores ao valor humano, intelectual e espiritual de um dos maiores poetas da literatura de língua portuguesa.”
20.11 – Divulgada a Revista nº 12 da Academia de Letras do Brasil, que traz duas resenhas de nossa autoria: 1) A chave de ouro de Fernanda Cruz, sobre o seu novo livro de poesia, e 2) O livro do desassossego de Vassil Oliveira.
20.11 – Compareci ao Bar Beirute para o lançamento do livro Corte Cego, da poeta Nara Fontes. O livro conta com a apresentação consagradora de Cláudio Dabiel e orelhas de Noélia Ribeiro. A amiga Nara Fontes, mesmo antes de publicar esse seu primeiro livro solo, vem sendo presença participante na cena literária de Brasília, com participação em vários projetos. Soube captar as tendências da poesia contemporânea para apresentar um poemário enxuto, sem devanear pelas facilidades das composições. São poemas densos e limpos. Adorei.
13.11 – Compareci ao Bar Beirute para o lançamento do livro Maria Antonieta da serra do Ramalho, primeiro romance de Váldima Fogaça, escritora de valorosa companhia no ambiente da Associação Nacional de Escritores. A apresentação do romance é do amigo José Anchieta. No evento, conheci a escritora Maiara Veiga, que me presenteou com seu livro de crônicas Salto 15, que apresenta uma escritora íntegra, densa, com domínio da composição do texto, desnudando a alma humana através dos seus estudos para compreensão do in/consciente. Adorei a festa. Acompanhou-me a mana Rosa Delmira.
12.11 – Participei do evento da Academia de Letras do Brasil na Associação Nacional de Escritores para recepção de Anelito de Oliveira, que apresentou sua obra (adquiri o volume de suas obras completas) e a coleção Infame Ruído, de livros de poetas do Brasil que vem organizando. Tive a oportunidade de conhecer a poeta Beth Guedes.
9.11 – Compareci ao Museu Nacional de Brasília para a solenidade de entrega das medalhas nacionais de olimpíada de matemática. A neta Lyra Andrade levou honrosamente medalha de prata. Nem tudo é poesia na minha família!!!
7.11 – Compareci à Associação Nacional de Escritores para a sessão de gala em homenagem aos 90 anos do poeta Anderson Braga Horta. As leituras dos poemas foram feitas por Sandra Helena, Noélia Ribeiro a Ronaldo Costa Fernandes.
5.11 – Compareci ao Beirute para o lançamento do livro “azazul”, do amigo José Roberto da S. Trata-se de uma edição de autor, bastante especial, com poemas valorosos, ousados, com coragem. Admiro sua coragem, seu desprendimento, que muita juventude não traz hoje em dia para soltar a linguagem! Bravo. Imagens de aquarelas & óleos de Carlos Bracher.
28.10 – Adelto Gonçalves voltou a abordar a nossa obra, dessa vez apresenta com clareza nosso livro de poemas Certezas para as madressilvas. O artigo Salomão Sousa: poesia em tempos de angústia foi inserido em vários sites da internet (Boqnews) (Jornal Opção).
24.10 – Saiu no Jornal Opção – edição virtual - artigo do jornalista Euler Belém sobre a morte do amigo Herondes Cezar, em que menciona nossos encontros e cita uma declaração que publiquei em jornal de Piracanjuba (GO). “Grande amigo. Há ausência física, mas permanece seu espírito ativo, de amizade, conhecimento rígido, quase cético, mas de ilustração de nossa cultura. Visitei a Academia de Piracanjuba sob seu convite, onde fiz palestra. Serei eternamente fiel à nossa amizade”.
18.10 – Compareci à livraria Sebinho para o lançamento de novo livro do escritor Gilmar Duarte Rocha, associado e integrante da diretoria da ANE. O livro Viajantes do Poliuniverso – em busca do futuro perdido é um romance de ficção científica.
17.10 – Compareci à Associação Nacional de Escritores para a palestra da poeta Sandra Maria, que abordou o percurso poética da goiana Yêda Schimaltz, que também foi minha amiga e é uma das figuras femininas mais importantes da poesia brasileira. Sandra Maria honrou-me em dois momentos da palestra com citação de declarações de minha autoria para ilustrar a sua abordagem.
15.10 – Fui à Goiânia para participar, na Academia Goiana de Letras, do evento de lançamento da antologia Candangoianos. Leitura de poesia, confraternização de eufórica alegria com amigos! É o ambiente que busquei a vida toda: estar com pessoas com a mesma Ânima! Reencontro com amizades especiais.
15.10 – Recebi das mãos da amiga Sandra Maria, poeta goiana, o segundo box de livros que trazem estudos sobre Goiás (projeto denominado Goiás+300), lançado no ano passado. O volume V traz artigos sobre a Literatura Goiana, que, apesar de falta de aprofundamento sobre alguns períodos e de algumas figuras, contribui sobremaneira para abrir clareiras para compreensão da produção literária goiana. Sou citado nos artigos A historiografia literária em Goiás, de Goiandira Ortiz de Camargo, Leandro Bernardo Guimarães e Olliver Mariano Rosa, e O Modernismo na poesia goiana: “Hora de incendiar as palavras”, de Maria Severina Batista Guimarães. No cânone da Literatura Goiana, temos de acrescentar outros nomes além daqueles que habitualmente são estudados (Hugo de Carvalho Ramos, Bernardo Élis, Gilberto Mendonça Teles e Cora Coralina). É preciso acrescentar ou não esquecer (J. J. Veiga, José Godoy Garcia, Miguel Jorge, Heleno Godoy, Yêda Schmaltz, entre outros). Há muito estudo sobre o período de instalação dos pioneiros e pouco preocupação com a formação do futuro.
13.10 – Saiu no Jornal Opção matéria de autoria do poeta Luiz de Aquino sobre o lançamento da antologia Candangoianos na Academia Goiana de Letras, que contempla, por ordem alfabética, os seguintes poetas: Antônio Carlos Queiroz (ACQ), Anápolis; Angélica Torres Lima, Ipameri; Antônio da Costa Neto, Silvânia; Augusto Niemar, Goiânia; Ismar Lemes, Rio Verde; Lourdes Teodoro, Formosa; Nilva Souza, Anápolis; Salomão Sousa, Silvânia; José Luiz do Nascimento Sóter, Catalão.
08.10 – Voltei ao Bar Beirute para novo lançamento. Desta vez do livro Poemas reunidos, de Climério Ferreira, um dos músicos e poetas de grande destaque nacional. Orgulha-me que ele tenha construído um poema com versos meus que publicou no livro Da Poética Candanga (2010).
3.10 - Saiu na edição de hoje (3.10.24) no jornal A União, de João Pessoa, um artigo do poeta Sérgio de Castro Pinto sobre os meus recentes livros de poesia Certezas para as madressilvas e de artigo Poesia e alteridade. Sérgio de Castro Pinto é um dos principais poetas nacionais, professor da Universidade Federal da Paraíba, com atividade voltada para afirmação da literatura brasileira. Enriquece sobremaneira a minha poesia a sua leitura. “Quantas coisas Salomão Sousa dizem em seus poemas que, para os leitores neófitos, não dizem absolutamente nada! No entanto, quanta coisa com coisa o seu lírico diz! Primeiro, porque penetra surdamente no reino das palavras e contrariando a receita drummondiana, faz versos sobre acontecimentos. Mas acontecimentos que fogem dos lugares comuns da relação causa e efeito, da lógica cartesiana, para exigirem admiráveis mundos novos. / A poesia de Salomão é uma poesia à parte, marginal, de nadar contra a maré da mesmice, que infelizmente, ainda grassa e prepondera na lírica brasileira contemporânea. A de Salomão Sousa pede, reivindica e até mesmo exige um leitor novo, atento a descortinar um mundo que se cumpre através das palavras que não se veem obrigadas a rimar a palavra sono com a sua incorrespondente palavra outono, para me valer mais uma vez do poeta de Itabira.
25.9 - Pietro Costa , o embaixador da poesia, honrou-me com a inclusão de meu livro em sua live 98ª edição do INSTAPOESIA. Foram lidos os poemas “A fundura do brejo” e “Memória infecta”, do meu livro Certezas para as madressilvas.
21.9 - O escritor Adelto Goncalves vem fazendo um trabalho valioso de divulgação da atual literatura brasileira. De sua lavra, a primeira resenha de meu livro "Poesia e alteridade", que foi lançado em 18.9.2024. Uma honraria esses três artigos que ele dedica ao meu trabalho. Abraço-o todos os dias em pensamentos de amizade! A resenha saiu nos sites Baía da Lusofonia Desculturas e no Boqnews. Ele terá de ser galardoado com o Nobel como Patrono da Literatura Brasileira. O trabalho de divulgação analítica da literatura ficou com poucos e ele assumiu a dianteira soberamente. Meus agradecimentos a ele e de todos aqueles que são contemplados com o desvelo de sua dedicação.
21.09 – Em meio à correria da semana, compareci o evento dedicado ao lançamento do Livro Cena Poética 10 (Coletânea de autores do Brasil) e ao aniversário do Marcos Fabrício Lopes da Silva no sebo/bar Amado Jorge, no Cruzeiro Velho (Brasília-DF). A série de livros Cena Poética é um projeto do poeta Rogério Salgado, em Belo Horizonte, produtor cultural que já me incluiu em muitos de seus projetos, sobretudo no In/sacando Poesia, lá pelos idos de 1990. A Edivânia Rachel inaugurou bem a sua trajetória poética ao publicou seus primeiros poemas nesse projeto. Acompanharam-me ao evento o mano José Sousa e as amigas Beth Lucena e Jéssica Louren.
19.9 – compareci à Associação Nacional de Escritores para à concorrida sessão de homenagem aos 60 anos de atividade literária de Edmilson Caminha, que fez palestra sobre a trajetória de suas atividades (De jornalista em Fortaleza a “ghost writer” em Brasília: 60 anos a lutar com as palavras) e lançou o livro Greta Garbo, quem diria, não morreu em Araxá.
19.9 – foi publicado no blog Leituras na madrugada o meu poema “com aquele amor”, do meu livro Certezas para as madressilvas.
18.9 – Evento de lançamento dos meus livros Poesia e alteridade e Certezas para as madressilvas, no bar Beirute (Brasília/DF). Comparecimento festivo de parentes, amigos escritores e de diversas outras áreas. Autografei livros para os seguintes convidados: Paloma Cruz, Maria do Carmo, Daniel Barros, Nirto Venâncio (que adquiriu o livro pelo seu amigo Anchieta), Wil Prado, Lourdes Teodoro e José Carlos Peliano e Anderson Braga Horta e Tagore (que adquiriram os livros de forma não presencial), ACQ Antônio Carlos Queiroz, Dilvanice, Vânia Moreira, Fernando Conde, Antônio Lisboa Madeira, Váldima Fogaça, Ronaldo Mousinho, Diogo Alexandre e Paula Cristina (meu afilhado), Lana (que não entrou na fila, mas levou o último autógrafo na mesa), Alex Cojordan, Duca Brasil e Maria Abadia Brasil (primas queridas), Antônio da Costa Neto (conterrâneo de Silvânia, poeta e estudioso das questões sociais e educacionais), Lúcia Amorim, Marcos Fabrício e Edivânia Rachel, Noélia Ribeiro, Marcos Freitas, Teresa (a alegria mais eufórica do lançamento, até ACQ perdeu pra ela), Salomão, Roberto Nogueira, Sóter, Beth Lucena, Jéssica, Thalia Montezuma e Marcelo, Mary e Cruz, Nara Fontes, Ronaldo Alexandre e Luiza, Francisco Erismá, Ismar Lemes, Pietro Costa, Wilson Rossato, Ronaldo Costa Fernandes, Nilce Melo, Andréia (vizinha animadora e incentivadora), Nilva Souza, Jarbas Jr., João Carlos Taveira, Danilo Gomes (fiel a todos os meus lançamentos), José Anchieta, Pedro Carlos de Melo, Enilda, Maria Cândida e Ricardo, sobrinha Tonha e César, sobrinha Ana e Gilmar, sobrinha Carol e Henrique, netos Murilo, Lyra, Laura e Lucas Marteleti, filho Carlos Alberto e Raiane (com Laura 2), filho Saulo e Geiliane (que auxiliaram na venda dos livros), Jacqueline (auxiliou com carinho no andamento do lançamento), Viriato Gaspar (que ganhou a linoliogravura original de Beto Nascimento). Recebi a visita, no lançamento, do Nildo e de Antonio Miranda para me cumprimentar, pois ele recebeu o livro em minha casa.
18.9 – saiu valiosa reportagem no Correio Braziliense, de autoria de Bianca Lucca, sobre o lançamento dos meus livros Poesia e alteridade e Certezas para as madressilvas. A matéria ressalta que “as obras escritas a partir da inspiração do momento político e social do país representam momentos distintos, mas interligados, da produção literária do poeta”.
18.9 – o poeta Viriato Gaspar me presenteou com seus dois últimos livros (Fragmentos de mim e Onipresença), com a honraria de me incluir junto com outros amigos (muitos em comum) na dedicatória do livro Fragmentos de mim. Viriato Gaspar é, de forma unânime entre os poetas de Brasília, um dos poetas que domina com perfeição a arte da composição poética.
16.09 – Participamos, no bar Beirute, do lançamento do livro Candagoianos na Poética Brasiliense, antologia de poetas goianos radicados em Brasília, numa organização do Sóter, em edição da Semim. Inclusão dos seguintes autores: Antônio Carlos Queiroz (ACQ), Angélica Torres Lima, Antônio da Costa Neto, Augusto Niemar, Ismar Lemes, Lourdes Teodoro, Nilva Souza, Salomão Sousa, Sóter e José Luiz do Nascimento, com homenagem aos poetas José Godoy Garcia, Guido Heleno, Paulo Tova e Mara Alves.
11.8 - Saiu no jornal da ANE o meu artigo A chave de ouro de Fernanda Cruz, sobre o seu recente livro de poesia. “Eu gostaria de entrelaçar versos só na memória como é a prática dos recitais de Fernanda Cruz pela capital goiana, essa poeta que estreou em 2008, com Regatos do Instante e publicaria ainda, em 2012, o poemário Ar mais próximo, para chegar a 2019 com esse Irreversível amarelo (2019). Seus livros são um exercício zen de abraçar. Se eu conseguisse retê-los na memória, não teria de interromper o fluxo dos espasmos do inconsciente.” A resenha pode ser lida no meu blog Literatura Goiana.
13.9 – Saiu minha pequena resenha sobre o livro de crônicas do meu amigo Vassil Oliveira. A resenha foi escrita para o jornal A Voz, de minha cidade Silvânia, que circula na forma impressa. A resenha pode ser lida no meu blog Literatura goiana. “Certos livros são como nervos tensionados. Guardam tantas lesões de desassossego que tememos tocar neles e despertar dores que desconhecíamos adormecidas em nós. O novo livro de Vassil Oliveira, expressão intelectual das Letras e do jornalismo político de Goiás, é uma dessas obras amalgamadas com o próprio sangue do autor, que foi esvaindo através de feridas ocasionadas pela hostilidade que permeia o ambiente sócio-político de nosso tempo.”
5.9 – Compareci à Associação Nacional de Escritores para o lançamento do livro de desenhos da escritora Ana Miranda, que foi antecedido de depoimento da autora, que foi entrevistada pelo poeta Nicolas Bher.
5.9 – O poeta e professor Marcos Fabrício Lopes da Silva fez leituras, em três artigos sobre meus livros Momento crítico e Bifurcações, demonstrando a necessária interpretação de nosso tempo para que possamos corrigir a errância do homem atual.
“Ler Salomão Sousa nos oferece uma sabedoria bifurcada, desconfiada da álgebra do conquistador, onde a unidade é a única medida que conta. O conceito de pureza perde também o contorno exato de seu significado. É notório o desencanto hegemônico diante da poética da diversidade. Para Salomão Sousa, as culturas não são, mas estão dentro do processo da Relação, e a função exploratória das artes e das literaturas coloca-se como urgente e necessária no árduo trabalho de fazer emergir a complexidade, tendo em vista pensar os caminhos possíveis para a preservação da diversidade dentro da confluência das culturas.
Os deslocamentos e as errâncias tornam-se constituintes da Poética Bifurcada de Salomão Sousa, que coloca em xeque o atalho das conclusões dualistas para traçar um “rizoma com o mundo”, numa delicada busca de deciframento do real, tanto no campo estético, quanto nos campos histórico, político e ideológico. Diante da bifurcação que se impõe entre poesia e prosa, o autor vai de miscelânea, combinando literatura e filosofia, sem deixar o “ser” voando com uma só asa. O fôlego ensaísta e acadêmico do autor nos oferece gás de maratonista, na contramão dos apressados de plantão que só querem bater recordes e deixar logo a pista do acontecimento.”
25.08 - O amigo Selmo Vasconcellos vem republicando as mais de mil entrevistas que fez ao longo dos anos, ele que defende a literatura brasileira lá das fronteiras do Norte do Brasil. Essa é a entrevista que concedemos a ele e que já foi editada em livro e que ele republicou no Facebook em 25.08
15.8 – Compareci à na Associação Nacional Escritores para participar do evento Quinta-literária com a escritora Vera Lúcia Oliveira, que fez a bela palestra "O inconformista é o Solitário Kafka".
14.8 – Compareci ao Beirute pata o lançamento dos livros A trama do avesso (poesia) e O ano da revolta dos desvalidos (romance), do amigo Ronaldo Costa Fernandes.
14.08 – Participei da reunião da Academia de Letras do Brasil, destinada à eleição da nova diretoria da entidade. A atual diretoria foi reconduzida para mais um biênio, com Marcos Freitas à frente da entidade e permanecemos como tesoureiro. Roberto Nogueira substitui Kori Bolívia na secretaria.
14.08 – O poeta Marcos Fabrício Lopes da Silva publicou nas redes sociais um belo texto sobre o meu livro Bifurcações. Marcos tem uma mente valiosa, com uma sabedoria diferenciada, que deve ser bem aproveitada para discussões mais aprofundadas de nossas questões culturais e sociais.
7.8 – Compareci ao bar Beirute para o lançamento da Aí é que são elas II, com inclusão de 29 poetas mulheres, coordenada e confeccionada pela editora Semim, com organização do Sóter.
6.8 – Compareci à Biblioteca Demonstrativa de Brasília para o evento em homenagem ao prof. Emérito Dr. Antonio Miranda - UnB-DF, na passagem dos seus 84 anos. Exposição de seus livros, de suas obras plásticas e com o Canto de Elga Laborde , acompanhada no teclado.
3.8 – Compareci à 1ª edição da Tropicália! Feira do Livro, com exposição e venda de livros e coleta de livros nos dois dias do evento, que serão revertidos para uma instituição de caridade do Distrito Federal.
23.7 – Compareci ao Beirute para lançamento do livro Experimento, do poeta Francisco K. Comparecer a um lançamento de livro é processo de alteridade. Afirmação de identidade, de validade de ato criativo. Saúdo o Francisco K pela constância de produzir com ousadia e constância, sempre com o pé no desbravamento do ex peri man to.
4.7 – Compareci à Associação Nacional de Escritores para a Quinta Literária destinada a debater o romance Angústia, der Graciliano Ramos, com exposição da escritora Margarida Patriota.
29.6 – Compareci ao Comunicafé, na 108 Norte, para o lançamento do livro A poesia brasiliense em dez atos, do professor e peta Alessandro Eloy Braga. O autor aborda a minha poesia no Nono Ato, Oportunidade de minha poesia comparecer ao lado de grandes amigos: Nelson Carvalho, Anderson Braga Horta, Nicolas Behr e os demais que completam os dez atos. Oportunidade de abraçar Antonio Miranda, Anderson Braga e Nelson Carvalho. Diz Alessandro Eloy Braga: “A poesia de Salomão Sousa é, de fato, um conjunto de enigmas instigantes e desafiadores. Reflete a experiência de um escritor que, além de dominar as técnicas da versificação, é, acima de tudo, um poeta que percebe a complexidade emocional que envolve o mistério da linguagem poética, que sabe muito bem como elaborar e como desvendar a complexidade dos enigmas da poesia. Nada é automático. Nada é óbvio. De sua obra emana uma sensibilidade que atribui força e potência muito pessoais ao seu trabalho. Seu rico vocabulário e seus enlaces semânticos dão aos poemas uma linguagem própria e claramente integrada às propostas estéticas, tanto formais quanto temáticas, da poesia moderna do século XX, onde convivem a inovação das linguagens, o coloquialismo das ruas e dos regionalismos, a consciência filosófica da existencialidade do eu e do mundo, a criatividade inova-dora e a subjetividade das memórias da historicidade que formam a bagagem da vida. Este conjunto de elementos textuais faz com que, em cada poema, haja uma acentuada originalidade, alimentada por uma criatividade inteligente, que deixa o poeta completamente livre do lugar comum.”.
27.6 – Fui a Goiânia para a posse da amiga poeta Maria Abadia Silva na Academia Goiana de Letras. Oportunidade para expressão de Humanismo, Cultura, Amizade. A acadêmica foi gloriosamente recepcionada por Lêda Selma de Alencar. Reencontrei os bons amigos e amigas. Adalberto De Queiroz, Fernanda Cruz, Sônia Elizabeth Nascimento Costa, Elizabeth Abreu Caldeira Brito, Sandra Maria Fontoura Queiroz, Aidenor Aires. NÃO pude me encontrar com tantos outros amigos queridos. Edival Lourenço , Brasigois Felicio Carneiro, Delermando Vieira, Kamilly Barros, Valdivino Braz, Gabriel Nascente, Jamesson Buarque, que corre por outras correntes. Tantos tantos. Abraço para a Cristina, amiga da Abadia, que foi muito gentil comigo. Enfim, Vassil Oliveira, também nos encontramos por fora do evento.
25.6 – Recebi e-mail do PDF do jornal digital Chicos75, da Cataletras, com a publicação de meu artigo “O desconforto kafkiano de existir”, no qual analiso o romance O castelo, de Franz Kafka.
23.6 – O poeta José Carlos Peliano, num gesto de amizade ímpar, me dedica o poema “Consagração”:
sou um pterodáctilo ou dois
ou três pterodáctilos mesmo
antes, quiçá durante ou depois
de ver perdurar tua dor a esmo
tiranossauro rex com certeza
de pestilentas patas colossais
ao entranhar de vez tua tristeza
por patadas profundas, animais
ninho de cobras trago bem cuidado
para destampar a hora que for
espalhar uma a uma a cada lado
onde tua dor tenha mais horror
eis o golpe final com minha adaga
por estocadas nos pontos vitais
a mão que sangra ainda assim afaga
as tripas que provocam os teus ais
sigo em meia volta a anos luz
deixo apodrecer-te com teus vermes
livro-me desta culpa que seduz
em não ver almas mas só epidermes
meu olhar tem os olhos de meninos
à procura de cores e magias
a mesma vida com seus desatinos
é quem me cura até vir outros dias
15.6 – Compareci à livraria Leitura do Terraço Shopping para o círculo de debate sobre Escrita feminina e construção de identidade, com as escritoras Nilva Souza , Custódia Wolney, Siddha Abraxas e Ana Rossi. Presentes os escritores Ismar Lemes de Abreu, Marcos Fabrício Lopes da Silva , Antonio Miranda e a querida Edivânia Rachel . Debate objetivo, motivador de paz e credibilidade na vida através da escrita. Foi oportunidade para aprofundar o conhecimento da vida e da obra das debatedoras admiráveis.
10.6 – Foi publicado na Revista nº 11, da Academia de Letras do Brasil, o meu artigo O desconforto kafkiano de existir, no qual analiso o romance O castelo.
6.6 – Compareci à Associação Nacional de Escritores para assistir a palestra “Mia Couto, a quem tudo é possível”, ministrada pela poeta Sônia Helena.
25.5 – Não consegui atender o convite para participar do evento cultural do Condomínio Verde. Agradeço ao Marcos Freitas a inclusão de poemas meus na antologia poética do evento.
23.5 – Participei do evento conjunto da Associação Nacional de Escritores, da Academia Brasiliense de Letras e da ASLEGIS, com palestra proferida por Edmilson Caminha, de homenagem ao poeta Anderson Braga Horta. Após a palestra, houve o lançamento Iniciações (Tagore Editora) de autoria do homenageado, com coquetel oferecido pela ASLEGIS.
7.5 – Foi publicado na coluna “Tantas Palavras”, do Correio Braziliense, o meu poema “Brasília”, escrito no final dos anos 1970.
23.4 - Descobri disponível no mercado a antologia "Poetas Brasileiros de todos os tempos e Contos", organizada por Wanderley Beraldo, que traz um longo texto sobre minhas atividades literárias e um poema. Fico honrado com a seleção do poema. A única estranheza é a organização, pois a publicação se deu sem nenhum contato para autorização para inclusão do material de autoria dos autores. Mas é uma antologia que contempla autores de todas as escolas e de todas as regiões, bem melhor que muitas que se encontram no mercado (ou não se encontram, pois são raras). Mas meu poema está lá, e de amigos: Iacyr Anderson Freitas, Nicholas Bher, Bárbara Lia, Yeda Schmaltz, Não sei se Adélia Prado e Manuel Bandeira e Alphonsus de Guimaraens são meus amigos, nem Mário Quintana e Cora Coralina. E Roseana Murray , nossa dor pela fatalidade do ataque a ela por pitbulls.
15.4 – O amigo Edival Lourenço incluiu minha participação em sua crônica “Nem Brasília nos tirou da periferia cultural”, publicada nesta data no jornal O Popular. https://opopular.com.br/.../nem-brasilia-tirou-nos-da...
9.4 – O amigo Antonio Miranda me visitou para me entregar o seu mais recente livro – 1100 tercetos filosóficos e poéticos, que inclui quatro tercetos coletados de minha obra. Compareço ladeado acima por Clarice Lispector e, abaixo, por João Cabral de Melo Netto. As honrarias dos amigos são valiosas. Acompanhei por anos o processo de pesquisa e construção do livro, que agora se encontra à venda na Amazon.
2.4 – Comparecemos ao Beirute para o lançamento do livro Roma romã, do poeta Mardson Soares. O livro traz crônicas pequenas, quase aforísticas, com o cenário de Brasília. com belo design e bem impresso.
10.3 – Foram publicados quatro poemas de meu livro Desmanche I na página Recanto do poeta, administrado por Igor Calazans.
5.3 – Compareci ao Beirute para o lançamento do livro Pequena Antologia Pessoal, de Noélia Ribeiro. Permaneci até tarde conversando com Anderson Braga Horta, José Anchieta, Váldima Fogaça e Kori Bolívia.
4.3 – Saiu no blog “baía da lusofonia”, de João P Seixas, o artigo A trajetória de Cecília Meireles revisitada, de Adelto Gonçalves, que trata do meu livro Bifurcações. A resenha saiu ainda no Jornal Opção (10.3), na revista Partes (10.3), na Baía da Lusofonia (4.3), e no Boqnews (4.3).
2.3 – Em artigo de Euler Belém, no Jornal Opção, fui citado ao lado de grandes poetas. “Li mais cousas (livros de Salomão Sousa, Valdivino Braz, Delermando Vieira e Ronaldo Costa Fernandes, belíssimos bardos). Coisas? Não é o mote justo para livros. Mas fiquemos com as obras arroladas acima. São portas (portais) de entrada para a civilização e para a beleza (aquela que põe mesa, cérebro e, por vezes, coração).”
18.1 – Estivemos em Goiânia para participar da solenidade de posse da nova diretoria da Academia Goiana de Letras, que passou a ser presidida pelo amigo Aidenor Aires. Na mesma data, reunimos e abraçamos amigos. Acolhida amiga e alegre de Maria Abadia Silva, nada melhor do que nos sentirmos em casa na nossa terra, por mais que não estejamos mais amiúde presentes. Sinésio Dioliveira , Gabriel Nascente, Edival Lourenço, Ubirajara Galli, Gidel Alves, meu carinho a todos. Ao Aidenor desejo uma gestão de muitas realizações! Oportunidade do primeiro encontro com Chris Resplande!!
4. 1 – Comparecemos ao Beirute para a primeira reunião da SEMIM Edições e os demais curadores Sóter e Augusto Niemar para traçarmos definições para ANTOLOGIA BRASILIENSES GOIANOS, a ser lançada em abril, no aniversário de Brasília.

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Salomão Sousa sente-se honrado com a visita e o comentário

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A expressão "à beça" me persegue a mais de trinta anos. Antes de falecer, o Pe. Joaquim Gomes da Silva, meu professor de Português...