se
ninguém nunca
formular
o convite
nunca
haverá desfrute
e é
quando se acende a luz
e acaba o
lado escuro
não
haverá conhecimento
do horto
da fruta
cairá
dentro da angústia
o eixo
que se desfibra
se o
convite é a fala muda
vem o
convite para os vôos
e há o
enfrentamento do sutil
e do
inútil
o corpo
suave às baixezas
e às
alturas
o corpo
da cidade
é um desconjuntado
relógio
de luz
e aquele
que aguarda
é só um
ponto fixo e escuro
vem o
convite e o tempo induz
a alargar-se
o
desconvergido prumo
e o
escuro acolhe o fluxo
de um calor de um flux
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Salomão Sousa sente-se honrado com a visita e o comentário