17 de setembro de 2011

Poema 59


se ninguém nunca
formular o convite
nunca haverá desfrute
e é quando se acende a luz
e acaba o lado escuro

Não haverá conhecimento
do horto da fruta
não haverá desfrute
se o convite é a fala muda

vem o convite para os vôos
e há o enfrentamento do sutil
e do inútil
o corpo serve às baixezas
e às alturas

o corpo da cidade
é um relógio de luz
e aquele que aguarda
é só um ponto fixo e escuro

vem o convite e a cidade luz
e o corpo aceita
e o escuro acolhe o fluxo
de um gesto de um flux

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