O bando de valentes na praça,
rondam sem espada e prudência!
A sua língua é sábia,
lambe o sangue da indigência!
Raminho de arruda,
na lapela, imprudência!
As mães nem se assustam
na praça da indecência!
Não há mãe, ninguém se assusta
com a prisão de um homem indecente!
Ainda mais se esse homem
é feito de muita gente!
A poesia é meu território, e a cada dia planto e colho grãos em seus campos. Com a poesia, eu fundo e confundo a realidade. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento)
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