Não basta uma safra, senão há a esterilidade. A poesia é meu território, e a cada dia colho grãos em seus campos. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento
28 de outubro de 2016
O gênio dos mestres
Estou fazendo postagens demais, mas sempre está ocorrendo alguma coisa. É a chuva, é o pássaro, é o besouro atravessando a janela em busca de luz. Mas fui ao cinema assistir "O gênio dos mestres", cinebiografia de Max Perkins, um dos maiores editores norte-americanos, responsável pela edição de obras de Hemingway e Fitzgerald. O filme trata da relação dele com Thomas Wolfe, romancista ainda não traduzido por aqui, já que traduziram apenas contos dele. Tenho dois romances em espanhol. Vou ver se leio um nas férias de novembro. (Por falar nisso, terminei "A cidade de Deus", de Santo Agostinho. Deixou a minha cabeça em barafunda.) Em resumo, o filme merece ser visto. Drama comovente, com trilha jazzística limpa e justa, não muito da época, mas belíssima, ótimas referências à poesia e ao processo de organização de um romance. Agrada muito a quem é ou deseja ser escritor, e comove o expectador amante da arte.
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