O blog é um local para acariciarmos o ego.
Acabo de reencontrar-me com um poema-circunstância
de José Godoy Garcia, dos tempos da edição do Chuço.
Para quem leu o Chuço e queira relê-lo
ou para quem não conheceu o meu zine,
deixo o pequeno poema aqui:
Salomão dos Cantares
Ele toca as moendas dos dias.
Solidário como as chuvas, molha de poesia
o pobre mundo. Conselheiro,
conciliador, reparte consigo as dores
em cima das feridas alheias. Ri
beijando as verdades mais simples
No entanto, parece frio e sonso.
Passa pelas mulheres mais belas
nem as vê, sacode a poeira do dia
no terno universo de seus livros.
Eis a síntese maravilhosa de seu ser:
sua família, seus amigos, seus livros.
José Godoy Garcia
Não basta uma safra, senão há a esterilidade. A poesia é meu território, e a cada dia colho grãos em seus campos. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento
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uau ele te conhecia mesmo hem salomas:?! muito bom!
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