6 de outubro de 2011

uma reorganização num poema já postado


se ninguém nunca
formular o convite
nunca haverá desfrute
e é quando se acende a luz
e acaba o lado escuro

não haverá conhecimento
do horto da fruta
cairá dentro da angústia
o eixo que se desfibra
se o convite é a fala muda

vem o convite para os vôos
e há o enfrentamento do sutil
e do inútil
o corpo suave às baixezas
e às alturas

o corpo da cidade
é um desconjuntado
relógio de luz
e aquele que aguarda
é só um ponto fixo e escuro

vem o convite e o tempo induz
a alargar-se
o desconvergido prumo
e o escuro acolhe o fluxo 
de um calor de um flux

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