Acabo de receber, por email, um poema de Fernanda Cruz, poeta amiga, de Goiás, a terra iluminada de Wesley Peres, Edmar Guimarães, José Décio Filho, José Godoy Garcia, e outros tantos poetas.
Fernanda, obrigado;
Salomão...
Saudações poéticas!
Um abraço, querido.
Fernanda.
QUIETUDE
o que desenha a quietude
o traço lento, sua substância
na extensa varanda da minha infância?
talvez o corpo da minha sombra
a procurar o meu gesto na parede
procura o rosto que nunca teve
os pátios os quintais onde germina
o universo, os rumores do vento
com as canções que tem dentro
e a imagem do meu sorriso
espalhada, mirada no que aconteceu
o universo é um verso meu
na luz, no vidro das janelas
ali esqueci aberto o infinito
e as constelações do meu grito
Não basta uma safra, senão há a esterilidade. A poesia é meu território, e a cada dia colho grãos em seus campos. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento
2 de agosto de 2011
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Salomão Sousa sente-se honrado com a visita e o comentário