O artigo "Três vozes, um mesmo tom", de Hildeberto Barbosa Filho, que já foi publicado no caderno Pensar do Correio Braziliense, acaba de sair na revista Correio das Artes, editada na Paraiba resistenteente por Linaldo Guedes. O texto pode ser conferido na íntegra na revista virtual Cronópios (http://www.cronopios.com.br/site/critica.asp?id=1928).
Aqui um trecho:
"Mais colado ao visgo da existência, o lirismo de índole filosófica de Salomão Souza não descarta o apelo metalingüístico, quando ao final do poema da página 65, enuncia: “A lenha das palavras / acende a festa / na beira de meu pasto”. Antes, no mesmo texto, o poeta já dissera: “Não consigo sorrir se o homem / deixa de ser uma lenda / se o homem deixa de entrar / nos esconderijos do arco-íris / se é negada a festa da palavra / cheia dos olhos de Osíris / se há o logro da censura / e não chegam dizeres e vizires”. Observem-se em cada verso a carne e a plumagem das palavras. Intuição e razão não se excluem, complementam-se na composição das tantas imagens, imagens estésicas, que habitam este poemário, conjugando significado e significante."
Não basta uma safra, senão há a esterilidade. A poesia é meu território, e a cada dia colho grãos em seus campos. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento
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Salomão Sousa sente-se honrado com a visita e o comentário