Às vésperas do feriado fui ao concerto da Orquestra do Teatro Nacional. Num concerto nunca estamos sós. Tem a música, tem a pulsação do pública. E mesmo a possibilidade de conhecer pessoas com a mesma expressão humana da arte. Ali estava a Beatriz e seus pais, pela primeira vez numa audição de música erudita. Pura alegria, até mesmo quando adormeceu.
Mesmo com a substituição do programa, pois eu espero há mais de ano que a orquestra toque a 1ª Sinfonia do Mahler, que é um das primeiras músicas clássicas que inseri no meu repertório de preferência pessoal (nela está a energia da juventude), assisti todo o programa com muito prazer. Foi uma surpresa ouvir o Canto de Amor e Paz para orquestra de cordas, do brasileiro Claudio Santoro. É algo que nos corta com a serenidade da paz. De acordo com o musicólogo Vasco Mariz, à primeira obra dessa época, o Canto de Amor e da Paz, Santoro “imprimiu um tom lancinante, de uma sinceridade que impressiona já na primeira audição... É evidente que este trabalho tem um programa político também, mas a lembrança que deixa no ouvinte me pareceu tão elevada e universal a ponto de esquecer aquele aspecto menos artístico. A obra foi premiada pelo Conselho Mundial da Paz....No dizer do compositor Katchaturian, essa obra se assemelha a uma grande canção em forma de sinfonia.”
Não basta uma safra, senão há a esterilidade. A poesia é meu território, e a cada dia colho grãos em seus campos. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento
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vai e não convida né traidor,tambem fui ver a mostra do freud e não te convidei...
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