Não basta uma safra, senão há a esterilidade. A poesia é meu território, e a cada dia colho grãos em seus campos. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento
13 de janeiro de 2007
Gosto de documentários sobre a natureza! Principalmente com boa fotografia. Os estudiosos da pós-modernidade já dizem que, atualmente, sabemos ver melhor a paisagem através do cinema. O cinema traz a imagem pronta, recortada numa beleza para o conforto fechado da vida moderna. No conforto, a paisagem não apresenta ameaça ao desbravador.
Fui ao cinema, com duas pequenas garotas, assistir O Planeta Branco, realizado Ragobert e Piantanida, ambos antigos colaboradores do explorador Jacques Cousteau. Eles "têm uma agenda que defendem: a preservação de um meio ambiente do qual dependem não apenas espécies animais, mas também o bem-estar do planeta como um todo".
Deixo para a pequena Camila, que foi comigo, a observação sobre a emoção de ver o filme. Passados os 86 minutos, ela reclamou: - Acabou? Devia ter mais. E na natureza nada acaba, aquela vida animal continua lá, com a sua brusca necessidade de sobrevivência, junto àquela beleza longe dos olhares do homem.
Alguns comentaristas dizem que o filme não traz novidades. Mas só de trazer imagens inéditas de renas, da foca-de-capuz, dos bois-almiscarados, da baleia corcunda...
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Se ela dança eu danço, se ela dança eu danço!
ResponderExcluirFalei com o Di Djai pra fazer diferente, pra botar chapa quentre pra gente dançar!!!
a natureza e suas aquarelas...
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