Há os que amam entre muitos
que atravessam toda a lama
O corpo em sessões de prazer
Cintila aromas de crostas secas
e ruibarbos de saúde inflamados
Há os que uivam
aos que não foram devassos
Perdidos que estavam
com as jornadas de Mecas
Em turnos perdidos
em horas de curvas e curvas
Lá estão, lassos lassos,
os que amam com as trapaças
E eu que não fui um dos 300
se me sedavam os arames
das horas curvas das horas curvas
Não basta uma safra, senão há a esterilidade. A poesia é meu território, e a cada dia colho grãos em seus campos. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento
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