Luiz Martins da Silva, poeta daqui de Brasília, nosso amigo, visitou este blog e nos remeteu email incentivador. Deixamos aqui um poema de sua autoria.
Tercetos
Luiz Martins da Silva
Por mais que se queira o oásis,
Nada irá conter o determinado,
A implacável têmpera da areia.
Quando acordamos, de imediato,
A clareza: foi tão somente sonho.
Não há sereias.
Há anos, na montanha, um monge
Acredita ter firmemente aprendido:
Vencer é não lutar.
De volta ao mundo, às ruas,
Ao calor dos sentidos, ei-lo de novo:
Ressurgente, ereto: o desejo.
Por mais que se queira o oásis,
Nada irá conter o determinado,
A implacável têmpera da areia.
Quando acordamos, de imediato,
A clareza: foi tão somente sonho.
Não há sereias.
Há anos, na montanha, um monge
Acredita ter firmemente aprendido:
Vencer é não lutar.
De volta ao mundo, às ruas,
Ao calor dos sentidos, ei-lo de novo:
Ressurgente, ereto: o desejo.
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