Poema de Salomão Sousa para a hora do luto por Gabriel Garcia Marquez
Solidão em Macondo,
nas gengivas velhas
em Arapiraca, nos fundos
de cidades velhas
ainda que o moderno
seja o que se pede
que se faça.
O dia é de silêncio
e tudo se corrige com calma.
Quietas na sombra
de alguma algaroba,
longe dos curtumes,
neste dia as vacas
não pastam.
Até os pássaros
se recolheram
neste dia de vento parado
nas satélites
de Brasília e do México.
Só unos isolados putos
rodam autos decibéis
se no comprenden
la ciudadania
quanto mas
la hora del luto.
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Salomão Sousa sente-se honrado com a visita e o comentário