21 de julho de 2006

Estou comovido com a resenha que ANA MARIA RAMIRO escreveu sobre o meu recente livro. Assim ela conclui o artigo que está no seu blog (ver link):
Ruínas ao Sol revela-se sobretudo como um manifesto contra o marasmo e a banalidade no fazer poético e condensa o engajamento estético do autor para com as constantes e renovadas apreensões artísticas de seu tempo ("Está morta a dinastia/de quem aguarda/sentado na soleira/ A lenha das palavras/ acende a festa/ na beira do meu pasto"), afinal em sua própria concepção, o poeta deve passar pela modernidade de seu tempo, pois a sua poesia tem que refletir o somatório da encruzilhada de suas experiências com as da sociedade em que se encontra inserido ("Sem intimidade com a natureza da vida, a vida fraqueja, a humanidade vira pó"). O novo livro de Salomão Sousa ilumina como uma pequena jóia emblemática, mas mais do que emblema, é um corpo vivo, palavra latente. Comova-se.”

ANTONIO MIRANDA também anunciou com muito zelo o livro em sua página (ver link):
“A obra tem uma unidade construtiva, é um livro-poema. Começa com um tom híbrido de épico e lírico — "Depois das derrotas, dos desterros, das ruínas" — e se fecha com o emblemático "Agora vou falar das ilhas de Cetim".
Não é uma leitura fácil, muito menos óbvia, por causa da linguagem densa e das desavisadas associações de imagens e de idéias, da ausência de pontuação, do automatismo verbal que vai anunciando, mas não necessariamente enunciando, numa espécie de neo-surrealismo consciente. Em tempo: recebeu um prêmio no Festival de Poesia de Goyaz 2006.”

Aproveitamos para agradecer ao poeta VALDIVINO BRAZ a matéria que publicou n”O Estado de Goiás” (edição que vai de 13 a 19 de julho de 2006), semanário de Goiânia, sobre o nosso livro Estoque de Relâmpagos. Valdivino Braz é amigo dos antigos, que peleja bem!!!

Um comentário:

  1. Fico feliz, Salomão. Também aprecio muito o teu trabalho e amizade. Vamos em frente!! Bjs.

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Salomão Sousa sente-se honrado com a visita e o comentário

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