Lamento que não tenha circulado na edição desta semana, do Jornal Opção, editado pelo meu amigo Euler Belém, o suplemento Opção Cultural. O suplemento Opção Cultura é uma das poucas vozes das correntes artísticas de Goiás. Não pode emudecer em nenhuma semana.
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Não tenho sido feliz nas minhas escolhas culturais nestas últimas semanas. Tenho assistido filmes que não me agradam ou escolhido livros com os quais não me identifico. Estou aqui numa leitura arrastada de Cidadela, do Exupery. Muito caótico. E foi um desastre assistir o último filme de Mel Gibson (Apolalyso), que se especializou em cenas de violência. Para criticar o império americano, que poderia estar em decadência, toma como pano de fundo tribos latino-americanas para montar a sua fábula. Só que não há conexão história, não há poesia — só sangue e barbárie. E se vale de situações inverossímeis para costurar soluções do enredo. Mas, é isso, a inverossimilhança tem matado o cinema. (E talvez a ficção, também). Não é mais possível acreditar na narrativa.
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E uma desabafo rápido, já que todos são coniventes. Noutro dia eu reclamava da calhordice de Zeca Pagodinho e et caterva por gravar uma música de incentivo à bebida (latinha na mão). Agora vem a sua excia. Ivete Sangalo para suingar em propaganda de cerveja. O artista brasileira já usou um pouco mais de ética pública. Não se vendia por trinta dinheiros. A postura do artista brasileira agora é étílica. Lamentável! Meu peido para Zeca Pagodinho, Ivete Sangalo e et caterva da ética etílica.
A poesia é meu território, e a cada dia planto e colho grãos em seus campos. Com a poesia, eu fundo e confundo a realidade. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento)
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Eu falaria sobre todas as nuvens, sobre todos os poetas, sobre todos os gravetos, da utilidade e da inutilidade de tudo que podemos enxergar...
Hahahahahahahahahahahahahaha
ResponderExcluirEu vou me acabar de rir.. um dia digo isso para alguém! hahahahahahahahaha