28 de agosto de 2006

Trechos de comentários sobre o livro Ruínas ao Sol, lançado em 31 de agrosto, no estante da editora Thesaurus, na 25ª Feira do Livro de Brasília, realizada no térreo do shopping Pátio Brasil (início da w-3 Sul - Brasília).




“Observem-se em cada verso a carne e a plumagem das palavras. Intuição e razão não se excluem, complementam-se na composição das tantas imagens, imagens estésicas, que habitam este poemário, conjugando significado e significante.”

Hildebrando Barbosa Filho
Caderno Pensar (Correio Braziliense)

“Aqui não há o lirismo fácil, mas a construção exaustiva feita pelos poetas laboriosos. Observa-se operosidade formal na formulação temática e na escolha especular do vocabulário. Desde as construções como as pequenas “dos lábios nas bocainas do engenho” até uma maior como “o empenho em desligar as ogivas” percebe-se que não há gratuidade no jogo de palavras, mas uma tessitura arrojada de um poeta que merece toda a atenção da crítica por sua inventividade.”

Ronaldo Costa Fernandes
Parecer da Comissão Julgadora do Prêmio Goyaz de Poesia

“Ruínas ao Sol (...) é um desses exemplos de obra renovada/renovadora, ainda raros no atual cenário poético nacional, e que levam o leitor para além da visão estático-linear, estimulando-o a vôos mais altos, a experiências poéticas mais profundas, através de um vasto jogo especular formado por fragmentos de imagens menores, à maneira de um pictograma.”

Ana Maria Ramiro
www.girapemba.blogspot.com

“Não é uma leitura fácil, muito menos óbvia, por causa da linguagem densa e das desavisadas associações de imagens e de idéias, da ausência de pontuação, do automatismo verbal que vai anunciando, mas não necessariamente enunciando, numa espécie de neo-surrealismo consciente.”

Antonio Miranda

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