A poesia é meu território, e a cada dia planto e colho grãos em seus campos. Com a poesia, eu fundo e confundo a realidade. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento)
30 de agosto de 2006
Naguib Mahfouz
Sempre me comove a morte de um escritor. Fica aquele vácuo de saber que ele não mais contribuirá com novas construções de sustentar a humanidade. Digam o que quiserem, mas o Prêmio Nobel nos obriga a pensar nestes construtores de barragens contra as ameaças que buscam solapar o humanismo.
Aos 94 anos de idade, faleceu nesta data (30/08/06) o egípcio Naguib Mahfouz, aos 94 anos. Autor de mais de 50 livros, dos quais 9 títulos foram traduzidos no Brasil (traduções na maioria esgotadas). Tenho várias destas traduções, mas que, por falta de tempo, ainda não li. Há mais de 10 anos que quero ler a trilogia "O Jardim do Passado", "Entre Dois Palácios" e "O Jogo do Destino", da editora Record.
As informações abaixo foram retiradas das agências de notícia:
Seu estado de saúde começou a se deteriorar em 1994, quando um fundamentalista islâmico cravou uma faca no seu pescoço. Ele havia sido acusado por líderes extremistas de ir contra a religião. O atentado causou graves danos à visão e à audição do escritor, assim como a paralisia do seu braço direito. No hospital, Mahfuz foi acompanhado até o último momento por sua mulher, Ateyat, e suas duas filhas, Fátima e Um Kulthom.
Mahfuz, considerado pelos críticos o maior cronista do Egito contemporâneo, é o único escritor em língua árabe a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em reconhecimento a sua longa trajetória como poeta, romancista e articulista.
Muitos de seus livros, ao todo mais de 50 obras, foram boicotados em países árabes, pela postura política de Mahfuz, um dos poucos intelectuais árabes a aprovar os acordos de paz entre Egito e Israel em 1979, apesar de ter se declarado totalmente solidário aos palestinos.
No Brasil, sua obra tem considerável popularidade. Outras traduções brasileiras: "A Batalha de Tebas", "Noites das Mil e Uma Noites", "O Beco do Pilão", "Miramar" e "Akhenaton - O Rei Herege".
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Oi Salomão!
ResponderExcluirAinda não entendi completamente as suas poesias (não sou muito boa em interpretar metáforas...) Mas hei de desenvolver isso e entendê-las em breve! Muitíssimo obrigada pelo livro!
Fiquei bastante feliz em ter lhe conhecido, você é uma pessoa maravilhosa! Abraços!
Luana,
ResponderExcluirse você voltar aqui, eu gostaria de saber o seu email,pois gostaria de continuar o contato com a sua família, pois a admiração foi recíproca. Todos muitos lindos, alegres e gostam de literatura.