25 de abril de 2007

Gosto destas leituras adiadas por anos e que nos comovem quando acontecem. Há anos vim retardando a leitura das Meditações de Marco Aurélio. Trata-se de um livro de pequenas máximas, que não chegam a ser um sistema fechado de filosofia — quase um livro de auto-ajuda. O livro foi escrito em papiros e passou por diversas mãos até chegar a nós na versão que conhecemos. Algumas edições trazem o título A mim mesmo, e agora a Planeta — edição que tenho nas mãos — optou pelo título de O guia do imperador.
Quantos estão precisando de fazer leitura deste livro!!! Para ganhar serenidade!!!! Para descobrir a fragilidade da vida, a importância de nossa presença da Natureza!!!! Só com a descoberta da fragilidade o homem dá importância a todos os seus atos, e procura aliar todos os seus atos aos atos dos demais!!!!
E me deixa um vazio em alguns verbetes, pois chega a parecer com Schopenhauer. Veja:

"Quão rapidamente, num segundo, desvanecem todas as coisas, os corpos no espaço, e a memória desses no tempo! E o que são todas as coisas sensíveis e, especialmente, as que nos seduzem com a voluptuosidade ou nos amedrontam com a dor ou são exaltadas pelos homens! Quão vis são, desprezíveis, horríveis, corrompidas, mortas!".

Seu lema: Compete a você. Não podemos ficar esperando pelos outros. Não podemos. Imagina se todos ficam na espera.... Nada acontece. Nada muda. Nada move. Vamos mudar!!! A Natureza muda todos os dias. A cada dia é uma nova floração.

Um comentário:

  1. ...temos que lembrar como foi escrito o livro,não esquecer dos mestres do imperador,Rústico,e...a escola estóica...e o quanto vai ser importante para o Zaratustra...e Dores do mundo...e...sim:Alta ajuda.

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Salomão Sousa sente-se honrado com a visita e o comentário

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